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segunda-feira

ATO DE FÉ








ATO DE FÉ



Eu creio firmemente que há um só Deus,
em três pessoas realmente distintas: Pai,
Filho e Espirito Santo.
Creio que o Filho de Deus se fez homem, 
padeceu e morreu na cruz para nos salvar
e que ao terceiro dia ressuscitou.
Creio tudo mais que crê e ensina a
Igreja de Cristo, porque Deus, verdade
infalível, lho revelou. E nesta crença 
quero viver e morrer. Senhor, aumentai a minha fé!

Amém.



SAUDAÇÃO A NOSSA SENHORA




 SAUDAÇÃO A NOSSA SENHORA



SAUDAÇÃO A NOSSA SENHORA



- O Anjo do Senhor anuncio a Maria.
- E ela concebeu do Espírito Santo.
- Eis aqui a serva do Senhor. 
- Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
- E o verbo divino se fez homem.
- E habitou entre nós.

- Ave Maria, cheia de graça, o Senhor
é convosco, bendito sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso
ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós, pecadores, agora e na hora
de nossa morte. Amém.


- Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


OREMOS: Infundi, Senhor, em nossos corações a vossa
graça, a fim de que, conhecendo pela anunciação do Anjo a
encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos pela sua
paixão e morte à glória da ressurreição. Pelo mesmo
Cristo nosso Senhor. Amém.


Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,
 como era no princípio, agora e sempre. Amém.

(Tempo Comum)



SAUDAÇÃO A NOSSA SENHORA






  SAUDAÇÃO A NOSSA SENHORA


SAUDAÇÃO A NOSSA SENHORA

(Tempo Pascal)


- Rainha do céu, alegrai-vos, aleluia!
- Porque quem merecestes trazer em vosso puríssimo seio, aleluia!
- Ressuscitou como disse, aleluia!
- Rogai a Deus por nós, aleluia!
- Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, aleluia!
- Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia!

- Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor
é convosco, bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso
ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós, pecadores, agora e na hora
de nossa morte. Amém.

- Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


OREMOS: O Deus, que alegrantes o mundo com a ressurreição de vosso
Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, concedei-nos, vo-lo suplicamos, que por
sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos as alegrias da vida eterna.
Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,
 como era no princípio, agora e sempre. Amém.





MANDAMENTOS DA IGREJA









 MANDAMENTOS DA IGREJA






MANDAMENTOS DA IGREJA




1. Participar da missa nos domingos e festa de guarda
2. Confessar-se ao menos uma vez por ano
3. Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição
4. Jejuar e abster-se de carne, conforme mandamento a Santa Mãe Igreja
5. Ajudar a Igreja em sua necessidades


(Catecismo da Igreja Católica, non. 2042-2043)




domingo

CREIO






CREIO


CREIO 




Creio e Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único filho, mosso senhor, que foi concebido
pelo poder do espírito santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu
sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu a mansão 
dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu ao céus, está sentado; a direita de Deus
Pai, todo-poderoso, de onde há de vir a jurgar os vivos e os mortos. Creio no espírito Santo,
na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.





RESPONSO PELO AGONIZANTES





  RESPONSO PELO AGONIZANTES




RESPONSO
PELO AGONIZANTES





São José, pai adotivo de Jesus Cristo e
verdadeiro esposo da Virgem Maria.
Rogai a Deus por nós e pelos que hoje
passam à eternidade.





RESPONSO PELOS FALECIDOS






  RESPONSO PELOS FALECIDOS



RESPONSO
PELOS FALECIDOS




Dai-lhes, Senhor, o descanso eterno.
Brilhe para eles a luz perpétua. Descansem
em paz. Amém.





sexta-feira

MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS






 MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS



MANDAMENTOS
DA LEI DE DEUS




1. Amara a Deus sobre todas as coisas
2. Não tomar seu santo nome em vão
3. Guarda domingos e festas
4. Honrar pai e mãe
5. Não matar
6. Não pecar contra a castidade (fidelidade)
7. Não furtar
8. Não levantar falso testemunho
9. Não desejar a mulher do próximo
10. Não cobiçar as coisas alheiras.





segunda-feira

PARA PASSAR BEM O DIA






PARA PASSAR BEM O DIA





Maria, minha querida e terna Mãe, colocai vossa mão sobre minha cabeça.
Guardai minha mente, coração e sentidos, para que eu não cometa o pecado.
Santificai meus pensamentos, sentimentos, palavras e ações, para que eu 
possa agradar a vós e ao vosso Jesus e meu Deus. E assim, possa partilhar da
vossa felicidade no céu. Jesus e Maria, dai-me vossa bênção: em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo. Amém.








CREIO, MEU DEUS



 CREIO, MEU DEUS


CREIO, MEU DEUS


Creio, meu Deus, que estou na vossa presença, que me amais e atendeis às minhas
orações. Sois infinitamente grande e santo: eu vos adoro! Vós me destes tudo: eu vos 
agradeço! Fostes ofendido por mim: eu vos peço perdão, de todo o coração!
Sois bom e misericordioso: eu vos peço todos as graças que sabeis serem
necessários para mim.   (Pe. Tiago Alberione)




domingo

EU PECADOR


EU PECADOR


Eu, pecador, me confesso a Deus todo poderoso e a vós, 
irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e 
palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande
culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e
imãs, que rogueis por mim a Deus nossa Senhor.



quinta-feira

Ó MEU JESUS


Ó MEU JESUS

Ó meu Jesus! Perdoe-nos e livrai-nos do fogo do inferno.
Levai as almas todas para céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.



ANJO DA GUARDA




 ANJO DA GUARDA

ANJO DA GUARDA 


Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, já que a ti me confiou
a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina. Amém.




ANJO DE DEUS




 ANJO DE DEUS


ANJO DE DEUS


Anjo de Deus, que sois a minha guarda, e a quem fui confiado
por celestial piedade, iluminai-me, guardai-me, protegei-me, governai-me. Amém.




domingo

SALVE RAINHA





 SALVE RAINHA


SALVE RAINHA


Salve, Rainha, Mãe de misericórdia,vida, doçura, esperança
nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos 
de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.
Eia, pois advogada nossa, esses olhos misericordiosos a nós volvei!
E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre,
ó clemente, o piedosa, ó doce sempre vigem Maria!
- Rogai por nós, Santa Mãe de Deus!
- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo! 





GLÓRIA AO PAI





 GLÓRIA AO PAI

GLÓRIA AO PAI

Glória ao PAI, ao Filho e o Espirito Santo,
como era no principio, agora e sempre. Amém. 




AVE MARIA





AVE MARIA


AVE MARIA 

Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco,
bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o
fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós, pecadores agora e na hora
de nossa morte. Amém.




PAI NOSSO





 PAI NOSSO


PAI NOSSO


Pai nosso, que estais no céu, santificado seja
o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a
vossa vontade assim na terra como no céu.  
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
E perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal. Amém. 



sábado

Nossa Senhora de Guadalupe




            Nossa Senhora de Guadalupe


 Nossa Senhora de Guadalupe


  Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002). Nossa Senhora disse então a Juan Diego para que fosse até o Bispo, pedindo que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus. O Bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Foi quando Juan Diego estava indo buscar um sacerdote para o tio doente: “Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que desejamais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua “tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita…” O Bispo viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531. Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de ‘Santa Maria de Guadalupe’, embora não tenha explicado o porquê”. Diante de tudo isso muitos se converteram e o Santuário foi construído.


  O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já dura há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção. No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. Pois nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do Bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva. Disse o Papa Bento XIV, em 1754: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros… uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”. Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América” pelo Papa Pio XII a 12 de outubro de 1945. No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou à Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira. Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!



A importância das aparições de Nossa Senhora de Guadalupe





 A importância das aparições de Nossa Senhora de Guadalupe


A importância das aparições de Nossa Senhora de Guadalupe



  Em 1531, os missionários espanhóis franciscanos e dominicanos evangelizavam os índios maias e astecas no México, e tinham muita dificuldade nessa missão porque esses índios eram idolatras e ofereciam aos seus muitos deuses sacrifícios humanos de milhares de rapazes e de virgens, nos altos das muitas pirâmides que podem ser visitadas ainda hoje no México. Um sacerdote cortava fora o coração de vítima, com uma faca de pedra pouco afiada e o oferecia aos deuses.
  Nesse ano a Virgem Mãe de Deus apareceu ao piedoso índio São João Diego, na colina de Tepeyac, perto da capital do México. Com muito carinho ela pediu que ele fosse ao bispo pedir-lhe que nesse lugar construísse um Santuário em sua honra. D. João de Zumárraga, primeiro bispo do México, franciscano, vindo da Espanha, retardou a resposta a fim de averiguar cuidadosamente o ocorrido. Quando o índio, movido por uma segunda aparição e nova insistência da Virgem, renovou suas súplicas entre lágrimas, ordenou-lhe o bispo que pedisse a Nossa Senhora um sinal de que a ordem vinha realmente da grande Mãe de Deus.
  Então Nossa Senhora enviou ao Bispo o conhecido sinal milagroso das rosas. Ela disse ao índio: “Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é o meu embaixador e merece a minha confiança… Quando chegar diante do Bispo, desdobre a sua “tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém só na presença do bispo. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omitindo…”
Essas rosas só davam em Castela na Espanha, de onde era procedente o bispo. João Diego obedeceu e, ao despejar as flores perante o bispo, eis que surge no seu manto a linda pintura milagrosa de Nossa Senhora tal como ela lhe apareceu. O bispo acompanhou João ao local designado por Nossa Senhora.
  O ícone de Nossa Senhora de Guadalupe é repleto de sinais milagrosos. Até hoje os cientistas não conseguem explicá-lo. Não sabem que produto tingiu o manto; não é deste mundo. A fama do milagre espalhou-se rapidamente por todo o território. Os cidadãos, profundamente impressionados por tão grande prodígio, procuraram guardar respeitosamente a santa Imagem na capela do paço episcopal. Mais tarde, após várias construções e ampliações, chegou-se ao  templo atual.
  Em 1754, escrevia o papa Bento XIV: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros; uma Imagem estampada numa tela tão rala que, através dela, pode-se enxergar o povo e a nave da Igreja tão facilmente como através de um filó; uma Imagem em nada deteriorada, nem no seu supremo encanto, nem no brilho de suas cores, pelas emanações do lago vizinho que, todavia, corroem a prata, o ouro e o bronze… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação.”
  A partir das aparições de Nossa Senhora de Guadalupe os missionários passaram a evangelizar os índios em massa; mais de sete milhões foram batizados em poucos anos e o México é hoje o país que mais católicos têm (94% da população).
  Em 1910 o Papa S. Pio X proclamou Nossa Senhora de Guadalupe “Padroeira da América Latina”, e em 1945, o Papa Pio XII a proclamou “Imperatriz da América Latina”.
  Há hoje, infelizmente, uma mentalidade muito errada em nossos meios acadêmicos que quer ver na civilização asteca algo melhor que nossa atual civilização cristã; nada maistriste. A turma do “politicamente correto”, inclusive os adeptos da perigosa teologia da libertação, quer desprezar os missionários espanhóis, que “impuseram uma religião estrangeira sobre os inocentes nativos que encontraram.” Inocentes nativos?
  As grandes sociedades asteca e maia foram construídas com base na conquista de povos não-astecas e não-maias, com a mão-de-obra escrava e o assassinato ritual daqueles escravos.



PELO SINAL DA SANTA CRUZ






PELO SINAL DA SINAL DA CRUZ

                                                           
 PELO SINAL DA SANTA DA CRUZ


             Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos 

       Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém



OFERECIMENTO DO DIA


OFERECIMENTO DO DIA


  Adoro-vos, meu Deus, amo de
todo o meu coração. Agradeço-vos porque
me fizestes cristão, me conservastes a vida e a saúde.
Ofereço-vos o meu dia: que todas 
as minhas ações correspondam a vossa 
vontade. E que eu faça tudo para a vossa glória
e a paz dos homens. Livrai-me do pecado, do perigo 
e de todo mal. Que a vossa graça, bênção, luz e presença
permaneçam sempre comigo e com e com todos aqueles que eu amo. Amém.






terça-feira

Nossa Senhora da Imaculada Conceição




   Nossa Senhora da Imaculada Conceição

Nossa Senhora da Imaculada Conceição

  O pecado original é uma realidade misteriosa e pouco evidente para nós enquanto comporta um prolongamento da culpa dos progenitores a todos nós. Neste dia nós o consideramos na sua conspícua exceção ou melhor no seu singular privilégio concedido a Maria, que foi dele preservada desde o primeiro instante de sua concepção, de sua existência humana. O valor doutrinal desta festividade é manifesto na prece da celebração litúrgica, que sublinha o privilégio concedido a futura Mãe de Deus: “Ó Deus, que pela Imaculada Conceição da Virgem preparaste ao teu Filho uma morada digna dele (…)”, e a própria natureza deste privilégio, enquanto não subtrai Maria à Redenção universal efetuada por Cristo: “Tu que a preservaste de toda a mancha na previsão da morte do teu Filho (…)”. Antes que Pio IX com a Bula Ineffabilis Deus de 1854 definisse solenemente o dogma da Imaculada Conceição, não obstante as hesitações de alguns teólogos, que podiam apelar para o próprio santo Tomás de Aquino, tinha-se chegado a um desenvolvimento não só da devoção popular para com a Imaculada mas também nas intervenções dos papas a favor desta celebração. Antes que o calendário romano incluísse a festa em 1476, esta já havia aparecido no Oriente no século sétimo, e contemporaneamente, na Itália meridional dominada pelos bizantinos.
   Em 1570, Pio V publicou o novo Ofício e finalmente em 1708 Clemente XI estendeu a festa, tornando-a obrigatória, a toda a cristandade. Mas desde a origem do cristianismo Maria foi venerada pelos fiéis como a TODA SANTA. No primeiro esboço da festa litúrgica da Conceição, anterior ao século sétimo, nota-se, se não a profissão explícita da isenção da culpa original, pelo menos uma persuasão teologicamente equivalente. “Potuit, decuit, ergo fecit”, havia argumentado um brilhante teólogo medieval: “Deus podia fazê-lo, convinha que o fizesse, portanto o fez.” Do infinito amor de Cristo para com a Mãe, que a pré-redimiu e acumulou do Espírito Santo desde o primeiro instante da sua existência, derivou este singular privilégio, que a Igreja hoje celebra para nos fazer meditar não só sobre a inefável beleza da alma de Maria, mas também sobre a beleza de toda alma santificada pela graça redentora de Cristo. Quatro anos após a proclamação do dogma da Imaculada Conceição, a Virgem apareceu a santaBernadete Soubirous. Para a menina que, timidamente perguntava: “Senhora, quer ter a bondade de me dizer o seu nome?”, Maria respondeu: “Eu sou a Imaculada Conceição.”

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!


A história da Imaculada Conceição




A história da Imaculada Conceição


A História da Imaculada Conceição


   Já no princípio, quando nossos primeiros pais romperam com Deus pela soberba e desobediência, lançando toda a humanidade nas trevas, Deus misericordiosamente prometeu a salvação por meio de uma “Mulher”.
  “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3, 15).
  Se foi por meio de uma mulher (Eva) que a serpente infernal conseguiu fazer penetrar seu veneno mortal na humanidade, também seria por meio de outra mulher (Maria, a nova Eva) que Deus traria o remédio da salvação.
  “Na plenitude dos tempos”, diz o Apóstolo, “Deus enviou Seu Filho ao mundo nascido de uma mulher” (Gl 4,4). No ponto central da história da salvação se dá um acontecimento ímpar em que entra em cena a figura de uma Mulher. O mesmo Apóstolo nos lembra: “Não foi Adão o seduzido, mas a mulher” (1Tm 2,14); portanto, devia ser também por meio da mulher que a salvação chegasse à terra.
Para isso foi preciso que Deus preparasse uma nova Mulher, uma nova Virgem, uma nova Eva, que fosse isenta do pecado original, que pudesse trazer em seu seio virginal o autor da salvação; que pudesse “enganar” a serpente maligna, da mesma forma que esta enganara Eva.
  O pecado original, por ser dos primeiros pais, passa por herança, por hereditariedade, a todos os filhos, e os faz escravos do pecado, do demônio e da morte.
   O Catecismo da Igreja Católica nos ensina: “O gênero humano inteiro é em Adão como um só corpo de um só homem. Em virtude desta “unidade do gênero humano” todos os homens estão implicados no pecado de Adão” (n. 404).
   A partir do pecado de Adão, toda criatura entraria no mundo manchada pelo pecado original. O que fez então Jesus para poder ter Sua Mãe bela, santa e imaculada? Ele quebrou a tábua da lei do pecado original e jurou que, no lenho da Cruz, com Seu Sangue e Sua Morte conquistaria a Imaculada Conceição de Sua Virgem Mãe.
    São Leão Magno, Papa do século V e doutor da Igreja, afirma: “O antigo inimigo, em seu orgulho, reivindicava com certa razão seu direito à tirania sobre os homens e oprimia com poder não usurpado aqueles que havia seduzido, fazendo-os passar voluntariamente da obediência aos mandamentos de Deus para a submissão à sua vontade. Era portanto justo que só perdesse seu domínio original sobre a humanidade sendo vencido no próprio terreno onde vencera” 4.
   Como nenhum ser humano era livre do pecado e de Satanás foi então preciso que Deus preparasse uma mulher livre, para que Seu Filho fosse também isento da culpa original, e pudesse libertar Seus irmãos.
   Assim, o Senhor antecipou para Maria, a escolhida entre todas, a graça da Redenção que seu Filho conquistaria com Sua Paixão e Morte. A Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi o primeiro fruto que Jesus conquistou com Sua morte. E Maria foi concebida no seio de sua mãe, Santa Ana, sem o pecado original.
  Como disse o cardeal Suenens: “A santidade do Filho é causa da santificação antecipada da Mãe, como o sol ilumina o céu antes de ele mesmo aparecer no horizonte” 5.
   O cardeal Bérulle explica assim: “Para tomar a terra digna de trazer e receber seu Deus, o Senhor fez nascer na terra uma pessoa rara e eminente que não tomou parte alguma no pecado do mundo e está dotada de todos os ornamentos e privilégios que o mundo jamais viu e jamais verá, nem na terra e nem no céu” (Tm, p. 307).
   O Anjo Gabriel lhe disse na Anunciação: “Ave, cheia de graça…” (Lc 1,28). Nesse “cheia de graça”, a Igreja entendeu todo o mistério e dogma da Conceição Imaculada de Maria. Se ela é “cheia de graça”, mesmo antes de Jesus ter vindo ao mundo, é porque é desde sempre toda pura, bela, sem mancha alguma; isto é, Imaculada. E assim Deus preparou a Mãe adequada para Seu Filho, concebido pelo Espírito Santo diretamente (Lc 1,35), sem a participação de um homem, o qual transmitiria ao Filho o pecado de origem. Além disso, não haveria na terra sêmen humano capaz de gerar o Filho de Deus.
   Desde os primeiros séculos o Espírito Santo mostrou à Igreja essa verdade de fé. Já nos séculos VII e VIII apareceram alguns hinos e celebrações em vários conventos do Oriente em louvor à Imaculada Conceição.
   Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX declarava dogma de fé a doutrina que ensinava ter sido a Mãe de Deus concebida sem mancha por um especial privilégio divino.
   Na Bula “Ineffabilis Deus”, o Papa diz: “Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis” (Tm, p. 305).
   É de notar que em 1476 a festa da Imaculada foi incluída no Calendário Romano. Em 1570, o papa Pio V publicou o novo Ofício e, em 1708, o papa Clemente XI estendeu a festa a toda a Cristandade tornando-a obrigatória.
    Neste seio virginal, diz S. Luiz, Deus preparou o “paraíso do novo Adão” (Tvd, n. 18).
    Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja e ardoroso defensor de Maria, falecido em 1787, disse: “Maria tinha de ser medianeira de paz entre Deus e os homens. Logo, absolutamente não podia aparecer como pecadora e inimiga de Deus, mas só como Sua amiga, toda imaculada” (Gm, p. 209). E ainda: “Maria devia ser mulher forte, posta no mundo para vencer a Lúcifer, e portanto devia permanecer sempre livre de toda mácula e de toda a sujeição ao inimigo” (GM, p. 209).
    S. Bernardino de Sena, falecido em 1444, diz a Maria: “Antes de toda criatura fostes, ó Senhora, destinada na mente de Deus para Mãe do Homem Deus. Se não por outro motivo, ao menos pela honra de seu Filho, que é Deus, era necessário que o Pai Eterno a criasse pura de toda mancha” (GM, p. 210).
Diz o livro dos Provérbios: “A glória dos filhos são seus pais” (Pr 17,6); logo, é certo que Deus quis glorificar Seu Filho humanado também pelo nascimento de uma Mãe toda pura.
    S. Tomas de Vilanova, falecido em 1555, chamado de São Bernardo espanhol, disse em sua teologia sobre Nossa Senhora: “Nenhuma graça foi concedida aos santos sem que Maria a possuísse desde o começo em sua plenitude” (Gm, p. 211).
    S. João Damasceno, doutor da Igreja falecido em 749, afirma: “Há, porém, entre a Mãe de Deus e os servos de Deus uma infinita distância” (Gm, p. 211).
   E pergunta S. Anselmo, bispo e doutor da Igreja falecido em 1109, e grande defensor da Imaculada Conceição: “Deus, que pode conceder a Eva a graça de vir ao mundo imaculada, não teria podido concedê-la também a Maria?”
    “A Virgem, a quem Deus resolveu dar Seu Filho Único, tinha de brilhar numa pureza que ofuscasse a de todos os anjos e de todos os homens e fosse a maior imaginável abaixo de Deus” (GM, p. 212).
   É importante notar que S. Afonso de Ligório afirma: “O espírito mau buscou, sem dúvida, infeccionar a alma puríssima da Virgem, como infeccionado já havia com seu veneno a todo o gênero humano. Mas louvado seja Deus! O Senhor a previniu com tanta graça, que ficou livre de toda mancha do pecado. E dessa maneira pode a Senhora abater e confundir a soberba do inimigo” (GM p. 210).
   Nenhum de nós pode escolher sua Mãe; Jesus o pode. Então pergunta S. Afonso: “Qual seria aquele que, podendo ter por Mãe uma rainha, a quisesse uma escrava? Por conseguinte, deve-se ter por certo que a escolheu tal qual convinha a um Deus” (GM, p. 213).
   A carne de Jesus é a mesma carne de Maria e Seu sangue é o mesmo de Maria; logo, a honra do Filho de Deus exige uma Mãe Imaculada.
   Quando Deus eleva alguém a uma alta dignidade, também o torna apto para exercê-la, ensina S. Tomás de Aquino. Portanto tendo eleito Maria para Sua Mãe, por Sua graça e tornou digna de ser livre de todo o pecado, mesmo venial, ensinava S. Tomás; caso contrário, a ignomínia da Mãe passaria para o Filho (GM, p. 215).
  Nesta mesma linha afirmava S. Agostinho de Hipona, Bispo e doutor da Igreja falecido em 430, já no século V:
  “Nem se deve tocar na palavra “pecado” em se tratando de Maria; e isso por respeito Àquele de quem mereceu ser a Mãe, que a preservou de todo pecado por sua graça” (GM, p. 215).